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ActiveCare Direct da Volvo CE já tem cerca de 5 mil máquinas monitoradas

A Volvo Construction Equipment já está monitorando cerca de 5 mil máquinas com o ActiveCare Direct (ACD) nas Américas. A América Latina responde por aproximadamente 10% deste total. O ACD é uma solução de monitoramento proativo de frota de equipamentos da marca.

Lançado recentemente no Brasil, o ACD monitora os equipamentos com informações obtidas por meio do sistema de telemática CareTrack. “O objetivo é, principalmente, aumentar a disponibilidade das máquinas e diminuir os custos operacionais por meio da redução do consumo de combustível e da prevenção de paradas não planejadas”, diz Alexandre Flatschart, diretor de Customer Solutions da Volvo CE Latin America.

 

A frota monitorada com ACD está crescendo, desde que o serviço começou a funcionar, em agosto. “Os clientes e gestores de frota perceberam imediatamente os benefícios”, afirma Renan Wagner, responsável pela área de desenvolvimento de negócios de pós-venda da Volvo CE LA. Cinco empresas já contrataram o serviço em equipamentos espalhados por todo o País.

 

Operando com terceirização de frota, movimentação de calcário, concreto e construção, essas empresas estão gradativamente adicionando novos equipamentos, de olho nas vantagens do sistema. Executado durante todo o tempo em que a máquina está trabalhando, o ACD detecta uma série de situações: desde o uso excessivo da marcha lenta e erros operacionais, até o consumo exagerado de combustível e eventuais falhas da máquina. “Alguns casos mostram que existe espaço para melhorias no treinamento de operadores”, observa Leonardo Zaia, que coordena o trabalho de monitoramento.

 

Análise em tempo real

 

As informações são analisadas em tempo real, acompanhando a integridade e o desempenho da máquina. Com os milhares de dados, a Volvo gera mensalmente relatórios destacando as áreas de oportunidade para aumentar a produtividade e reduzir os custos operacionais. Ao alertar, por exemplo, sobre a necessidade de troca de alguma peça ou informar sobre algum problema recorrente, a consultoria do ACD dá maior previsibilidade na manutenção, evitando a quebra de componentes mais caros no futuro. “É a chamada economia projetada, uma vez que o cliente evita o desembolso de um valor maior ao tomar uma medida corretiva”, explica Zaia.

 

“O ACD permite que os clientes usufruam de um poderoso programa de telemática, sem ter que investir tempo para analisar relatórios ou decifrar códigos de falha”, diz Samuel Albuquerque, gerente de marketing e vendas de peças da Volvo CE LA. Os relatórios da frota já são consolidados, com foco nas tendências de utilização da máquina e no comportamento do operador. Assim, os distribuidores Volvo podem trabalhar em estreita colaboração com os clientes para identificar oportunidades de melhoria.

 

Relatórios abrangentes

 

O relatório permite visualizar o percentual de tempo de trabalho em relação ao tempo ocioso de cada máquina individualmente, por tipo de equipamento e ainda por mês, para referência histórica. Os relatórios também comparam grupos de máquinas de acordo com médias de horas, consumo de combustível e percentuais médios de trabalho e de tempo ocioso. O sistema ainda gera e-mails para o distribuidor e o cliente, orientando sobre o passo a passo para a solução dos problemas identificados via códigos de falha.

Casos de uso indevido do equipamento também são registrados para identificar necessidades de treinamento do operador, como, por exemplo, no caso de altas velocidades de deslocamento e de desligamentos de turbo a quente. As informações ajudam o cliente, a Volvo e o distribuidor a identificar as ações que podem afetar a operação. “Conhecer o tempo ocioso pode ser uma oportunidade para alterar o caminho percorrido por um equipamento ou mesmo a relação entre equipamentos de diferentes linhas de produto”, destaca Wagner.

“A Volvo monitora os códigos de falha da máquina, estabelece prioridades e comunica as ações necessárias, em três níveis: alta prioridade (casos em que os problemas podem parar a máquina ou até afetar a segurança na operação), média prioridade (problemas que podem se agravar a médio e longo prazo) e baixa prioridade (eventos menos críticos e que podem ser resolvidos posteriormente”, finaliza Wagner.

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